AS MOLDURAS ESPACIAIS DO FANTÁSTICO EM FRANKENSTEIN: UMA TOPOANÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.18305/scripta%20uniandra.v15i2.817Resumo
Este trabalho tem como objetivo verificar como a topoanálise – o estudo do espaço na obra literária – por meio das molduras espaciais do romance Frankenstein, de Mary Shelley (1818), contribui para dramatizar o elemento fantástico do enredo. Essas molduras são utilizadas para abrigar os dois gêneros que compõem a obra: o epistolar, com as diversas cartas escritas pelo capitão Robert Walton à sua irmã, nas quais relata como o navio sob seu comando avistou o ser gigantesco criado por Victor Frankenstein e, em seguida, dar abrigo ao próprio cientista, moribundo; e o narrativo, no qual Frankenstein passa a narrar sua história ao capitão Walton. Ambos os gêneros, por sua vez, acrescentam mais autenticidade à estranheza dos acontecimentos.
Palavras-chave: Topoanálise. Molduras espaciais. Romance gótico. Frankenstein.
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